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O câncer de pênis é um tumor maligno localizado no órgão sexual masculino. Pode ser considerado raro, já que representa cerca de 2% dos cânceres que atingem o homem. É mais frequente em homens acima dos 50 anos idade, mas pode ocorrer antes desta idade também.

Sua frequência é de 3 a 7 casos para cada 100 mil habitantes no Brasil. Segundo pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), embora haja um grande número de tratamentos de câncer de pênis concentrado no Estado de São Paulo, a maioria dos pacientes vem das regiões Norte e Nordeste. No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste.

O câncer de pênis pode começar como uma bolha sobre o prepúcio, a cabeça ou o corpo do pênis. Pode tornar-se um caroço semelhante a uma verruga que secreta sangue ou líquido com mau cheiro.

A principal causa do câncer de pênis é a má higiene íntima.  Por isso, fazer a limpeza adequada do órgão genital durante o banho é um hábito importante, que deve ser ensinado pelos pais desde a infância. Isso impede o acúmulo de esmegma, substância branca, composta por células epiteliais descamadas e óleos; secreção alojada na pele que cobre a cabeça do pênis.

Os homens que não realizaram a circuncisão (remoção do prepúcio – pele que reveste a cabeça do pênis) também estão mais propensos a ter a doença. Acredita-se que as secreções que permanecem em volta do órgão e o estreitamento do prepúcio são fatores de predisposição dos tumores.

Estudos também relacionam o câncer de pênis com a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Mesmo que o câncer de pênis não seja contagioso, as relações sexuais devem ser evitadas para não provocar atrito no órgão. O uso do preservativo e a vacina contra HPV podem ajudar a prevenir a infecção pelo HPV.

Em estágios iniciais, o câncer apresenta-se por meio de células malignas nas camadas superficiais do órgão. Esse tipo de tumor, conhecido como carcinoma de células escamosas, representa 95% dos casos e tem altas chances de cura. Com o tempo, pode se espalhar para a virilha e o abdômen. Nesses casos, a amputação parcial ou total é indicada. No Brasil, a doença leva a cerca de mil amputações do órgão todos os anos.

Sinais e sintomas:

  • Alterações na pele. Na maioria das vezes, o primeiro sinal de câncer de pênis é a alteração na pele do pênis, provavelmente na glande do pênis ou no prepúcio (em homens não circuncidados), mas também pode ocorrer no corpo do pênis. Essas alterações podem incluir:

  • Uma área da pele mudando de cor ou se tornando mais espessa.

  • Nódulo no pênis.

  • Ferida ou úlcera crônica, que sangra.

  • Protuberâncias avermelhadas e aveludadas

  • Pequenos edemas sólidos.

  • Lesões de cor marrom-azulada.

  • Secreção persistente, muitas vezes com mau cheiro.

  • Geralmente, as feridas ou nódulos devido ao câncer de pênis não são dolorosos. No entanto, você deve consultar um médico se encontrar qualquer tipo de alteração ou anormalidade em seu pênis, mesmo que isso não provoque dor.

  • Inchaço na extremidade do pênis, especialmente quando o prepúcio é retraído, é mais um sinal comum do câncer de pênis.

  • Nódulos sob a pele na região da virilha. Se a doença se disseminar, na maioria das vezes é para os gânglios linfáticos da virilha. Neste caso, os linfonodos aumentam de tamanho e podem ser apalpados como nódulos sob a pele.

 

Estes sinais e sintomas podem muitas vezes estar associados a outras condições benignas. Por exemplo, uma infecção pode causar aumento de tamanho dos gânglios linfáticos na região da virilha. Entretanto, se você tiver algum destes sinais ou sintomas, consulte imediatamente um médico, para que a causa seja diagnosticada e iniciado tratamento.

 

Diagnóstico
Somente através de exame clínico será feito o diagnóstico de câncer de pênis. Após a avaliação do médico, caso haja necessidade, será solicitada uma biópsia de parte do tecido atingido.

Cerca de mais da metade dos pacientes com câncer de pênis demoram mais de 1 ano para procurar assistência médica após o aparecimento das lesões iniciais. Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de pênis apresenta elevada taxa de cura.

Tratamento

O tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento ou não dos gânglios inguinais.

A cirurgia é o tratamento mais comum para todas as fases do câncer de pênis. Outras opções incluem radioterapia e quimioterapia.

O diagnóstico precoce é fundamental para evitar o crescimento local da doença e a posterior amputação do pênis, com consequências físicas, sexuais e psicológicas ao homem. Por isso, quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de cura.

 

Fonte: American Cancer Society (25/06/2018)

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