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Doença de Peyronie

Diagnosticada e descrita, pela primeira vez, em 1743 pelo médico cirurgião François Gigot de la Peyronie, a Doença de Peyronie é uma tortuosidade no pênis, as vezes branda, dificultando ou inviabilizando a relação sexual.

A principal característica da doença de Peyronie é o desenvolvimento de uma placa fibrótica ou de um nódulo que se instalam na túnica albugínea — estrutura que envolve os corpos cavernosos –, comprometem sua elasticidade e impedem que eles se expandam normalmente, o que dificulta a ereção, pois esses distúrbios provocam distorções na forma e inclinação do pênis.

Congênita ou adquirida, a Doença de Peyronie é mais encontrada em pacientes acima de 40, 50 anos. Outros estudos enfatizam o seu aparecimento em jovens com idades inferiores a 15 anos de idade.

Embora a sua baixa prevalência, estaticamente segundo as autópsias realizadas, esta doença está presente em mais de 20% dos homens, pois em 4% é uma afeção assintomática. A vergonha, o medo, a educação, a cultura e a falta de informação são as principais causas da baixa procura por consultas médicas.

O diagnóstico clínico baseia-se fundamentalmente na história clínica e no exame objetivo do paciente. Para melhor caracterização e meticulosa avaliação, podem pedir-se os seguintes exames complementares: ecografia, fotometria, exame radiológico simples, tomografia axial computorizada (TAC), ressonância magnética e peniografia, além de outros.

 

A doença pode ser causada por pequenos traumatismos durante a relação sexual, que resultam em cicatrizes e impedem a ereção. Estudos recentes demonstram que existe uma associação da Doença de Peyronie com doenças reumatológicas, diabetes e uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão arterial.

O tratamento tem como objetivo reduzir a dor, manter uma anatomia peniana adequada, visando um pênis reto ou quase reto visando a restauração da capacidade em manter relações sexuais. Nem todos os homens com doença de Peyronie precisam de tratamento, estima-se que 30% dos casos se resolvem espontaneamente; 30% permanecem estáveis e os demais 40% evoluem desfavoravelmente. São utilizadas várias técnicas de tratamento e que dependem, sobretudo, do grau de curvatura do pénis, passando pela cirurgia peniana e pela fisioterapia.

Se a doença é leve e assintomática, nenhum tratamento é requerido. Existem tratamentos medicamentosos que visam dar ao pênis uma maior flexibilidade. O único tratamento efetivo e radical da doença de Peyronie é cirúrgico, mas a cirurgia só deve ser indicada para aqueles casos em que a tortuosidade do pênis seja muito dolorosa ou impeça a ereção ou a relação sexual e em que o paciente não obtenha bons resultados com o tratamento medicamentoso.

 

Porém, a melhor forma de prevenção é manter os exames em dia e a consulta frequente com urologistas. Afinal de contas, a falta de tratamento pode afetar a vida sexual dos pacientes, comprometer a autoestima e o bem-estar.

 

Quanto mais cedo for tratado, melhor será o resultado final, portanto procure um médico especialista e inicie o tratamento.

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